Uma fase que deveria ser mágica, onde nos encontramos em plena vitalidade, com tempo sobrando mas que acaba em conflito.Falta maturidade suficiente para agir com segurança e por isso os pais nessa fase entram em pânico, muitas vezes perdidos sem saber como agir.Querem proteger e acabam sufocando, pressionando, invadindo espaços mas tudo em nome do amor, porque é preciso proteger, cuidar não se sabe o que pode acontecer, o que aquele jovem pode fazer e e´responsabilidade dos pais zelar pela integridade física e moral do filho.É uma fase dolorida para ambas as partes de um lado a superproteção, de outro lado a ânsia por liberdade.O mundo se apresenta de uma forma tão cruel que obriga essa proteção exacerbada, fora de controle, são os fantasmas do álcool e das drogas que aterrorizam os pais o tempo inteiro.É nessa fase que a curiosidade do jovem está a todo vapor trazendo perigos eminentes que eles não conseguem perceber.É o amigo que convida a experimentar o desconhecido, mas nenhum jovem percebe que tudo depende da pré-disposição de cada um, para alguns é só uma tentativa para outros é a prisão cruel no vicio.
O ideal seria que ambas as partes cedessem um pouquinho, os pais nem tão rígidos no controle e os filhos nem tão soltos na liberdade.Quem ama cuida, se preocupa, e a coisa mais certa é que damos o verdadeiro valor a nossos pais quando nos tornamos pais e percebemos a imensa responsabilidade de educar, encaminhar e preparar um filho pra a vida.
Por: Laudicéia Fagundes
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